Título Original: Gantz
Director: Shinsuke Sato
País de Origem: Japão
Ano de Estreia: 2011
Sinopse:
O estudante universitário Kei Kurono (Ninomiya Kazunari) reconhece o amigo de infância Kato Masaru (Matsuyama Ken'ichi) enquanto este tenta ajudar um homem que caiu na linha do metro. Quando Kato vê o amigo na plataforma de embarque, Kurono sente-se compelido a ajudar, o comboio aproxima-se e não irá parar naquela estação...
Juntos tiram o homem da linha mas não têm tempo de também eles se porem em segurança, e juntos vêm a aproximar-se o comboio que lhes irá tirar a vida... Quando abrem os olhos os dois encontram-se num apartamento vazio, na sala desse apartamento apenas existe uma grande esfera negra e pessoas que como eles deveriam estar mortas.
A esfera no apartamento é Gantz, a sua missão: coordenar as pessoas dentro do apartamento em missões de vida e de morte para exterminar extraterrestres que se escondem na Terra.
A esfera no apartamento é Gantz, a sua missão: coordenar as pessoas dentro do apartamento em missões de vida e de morte para exterminar extraterrestres que se escondem na Terra.
Pessoas normais de todas as idades, são obrigadas a lutar contra criaturas estranhas, usando armas futuristas e fatos que lhes conferem capacidades sobre-humanas.
Comentário:
Gantz foi baseado no manga com o mesmo nome, escrito por Hiroya Oku (os seus 37 volumes venderam mais de 175 milhões de cópias um pouco por todo o mundo) e há muito que os fãs esperavam peas adaptações live-action.
Um pequeno aviso à navegação: eu sou imensamente parcial quanto a Gantz. É dos meus manga favoritos e que tive também a oportunidade de acompanhar em real time e desde o início. You've been warned. :)
Começo por dizer que estas adaptações de Gantz para o grande ecrã, encabeçam a lista dos melhores live-action de sempre. Respeitam a história (fazendo os necessários ajustes para que funcione no tempo reduzido dos filmes e visualmente no grande ecrã) e o vibe da história original. Quase toda a acção é durante a noite ou então durante o pôr-do-sol, usando e abusando dos tons escuros e sufocantes. O feel do manga e também nestes live-action mimetiza de forma perfeita a situação dos escolhidos por Gantz, são reféns da grande esfera negra naquela sala num apartamento de Tóquio e nada podem fazer, a não ser lutar e conseguir 100 pontos... ou morrer a tentar.
O manga de 37 volumes foi publicado entre os anos 2000 e 2013 (o último capítulo de Gantz foi publicado no passado dia 20 de Junho), é um dos mangas mais vendido dos últimos anos e em 2008 foi considerado o melhor seinen do ano juntamente com Black Lagoon (outro dos meus favoritos).
O primeiro filme de Gantz estreou em Janeiro de 2011 e a partir do momento em que ouvi os nomes dos actores que encabeçavam o elenco, senti que estavamos prestes a ver finalmente adaptações competentes desta história, pois com nomes tão sonantes como Matsuyama e Nanomiya a bordo, a equipa não poderia dar-se ao luxo de repetir os erros cometidos nos live-action de Death Note (que irei publicar análise aprofundada mais tarde).
Neste primeiro filme conhecemos Gantz e descobrimos o seu propósito de destruir extraterrestres que se escondem na Terra. Assistimos à morte e regeneração de Kurono e Kato e ficamos a saber as motivações de cada um para sobreviver e lutar.
O mundo de Gantz não é apenas gore, sangue, estraterrestres monstruosos e engenhocas futuristas (que com muita pena minha não foram muito diversificadas, os criadores dos filmes ficaram-se pelas armas e pelas espadas), Gantz é acima de tudo uma história sobre pessoas normais, que devido a um acaso do destino foram obrigadas a se adaptar a circunstâncias extraordinárias.
O manga de 37 volumes foi publicado entre os anos 2000 e 2013 (o último capítulo de Gantz foi publicado no passado dia 20 de Junho), é um dos mangas mais vendido dos últimos anos e em 2008 foi considerado o melhor seinen do ano juntamente com Black Lagoon (outro dos meus favoritos).
O primeiro filme de Gantz estreou em Janeiro de 2011 e a partir do momento em que ouvi os nomes dos actores que encabeçavam o elenco, senti que estavamos prestes a ver finalmente adaptações competentes desta história, pois com nomes tão sonantes como Matsuyama e Nanomiya a bordo, a equipa não poderia dar-se ao luxo de repetir os erros cometidos nos live-action de Death Note (que irei publicar análise aprofundada mais tarde).
Neste primeiro filme conhecemos Gantz e descobrimos o seu propósito de destruir extraterrestres que se escondem na Terra. Assistimos à morte e regeneração de Kurono e Kato e ficamos a saber as motivações de cada um para sobreviver e lutar.
O mundo de Gantz não é apenas gore, sangue, estraterrestres monstruosos e engenhocas futuristas (que com muita pena minha não foram muito diversificadas, os criadores dos filmes ficaram-se pelas armas e pelas espadas), Gantz é acima de tudo uma história sobre pessoas normais, que devido a um acaso do destino foram obrigadas a se adaptar a circunstâncias extraordinárias.
As primeiras batalhas a que assistimos no filme, roçam o patético, em que por vezes dava por mim a querer esbofetear alguém: o alvo está à frente do nosso herói desarmado e parado, porque raio não dispara ele? Porque não reage e fica ali a olhar? A resposta é simples: o que faríamos nós numa situação idêntica, quando deparados com extraterrestres, armas desconhecidas e fatos que parecem saídos de uma convenção de cosplay? Duvido que fossemos capazes de muito melhor...
O orçamento milionário de Gantz possibilitou a recriação de algumas armas e engenhos que vemos no manga de forma extraordinária e fiel aos desenhos originais e com muito detalhe.
A peça principal do equipamento dos escolhidos de Gantz é o fato que além de servir como protecção, também ele pode ser usado como uma arma, pois confere agilidade e força sobre-humana ao utilizador. Tal como as armas, o cuidado com os detalhes é notório e devo dizer que era o que mais temia nas adaptações, pois este fato tinha todo o potencial para "correr mal" ao ser transposto para live-action (casos desastrosos de adaptações começam exactamente por fatos demasiado "costumy", não sendo minimamente credíveis como ferramentas efectivas de defesa/ataque.)
Trailer:
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