Thursday 28 July 2011

Booking Through Thursday - Night Owl

What’s the latest you’ve ever stayed up reading a book? Is staying up late reading a usual thing for you?

Bem, por mais do que uma vez fiz directas, principalmente quando são livros que me entusiasmam ou então quando estou de férias. Prefiro ler noite dentro a tentar a difícil tarefa de me concentrar com o calor durante o dia.

Companheiros de noitadas bibliófilas:
Juliet Marillier
J.R.R.Tolkien
J.K.Rowling

Adoro a sensação de perder a noção do tempo, perdida por entre páginas e aquele sentimento mischievous de ter "perdido" uma noite de sono a ler... é daqueles "guilty pleasures" só entendidos por bibliófilos e amantes da leitura.
 


Tuesday 12 July 2011

Invasão Mundial: Los Angeles



Título Original: Battle: LA
Ano Estreia: 2011
País: USA
Realizador: Jonathan Liebesman

Na base militar de Camp Pendleton, em Los Angeles, um grupo de fuzileiros é chamado para uma missão urgente de resgate de civis na zona costeira de Santa Mónica, Los Angeles, ameaçada por uma violenta chuva de meteoritos. Porém, o que parecia uma luta contra os elementos, torna-se em algo aterrador quando os militares e toda a população se apercebe que, afinal, o planeta está a ser invadido por naves alienígenas. Com o propósito de usurparem toda a água do planeta, os extraterrestres não hesitam em aniquilar toda e qualquer forma de vida na Terra. E é assim que, liderado pelo sargento Michael Nantz (Aaron Eckhart), aquele grupo vai levar os seus esforços e a sua coragem ao limite para salvar toda a Humanidade.


Realizado por Jonathan Liebesman ("Terror na Escuridão", "Massacre no Texas - O Início"), Battle: Los Angeles foi um dos filmes da época a ser fortemente criticado por ser um “filme-campanha”. Acentuando o autismo das indústrias cinematográficas americanas.
O que fez criar grande expectativa em torno de mais um filme de extraterrestres, foi a galáctica e viral campanha de marketing que durante meses divulgou na web um sem número de teasers, trailers e posters que fizeram subir grandemente a fasquia aos amantes deste género de filmes.

Battle: Los Angeles não é certamente o primeiro filme-campanha saído do país das “stars and stripes”, pois na última década se agudizou e, os cinemas foram inundados por produções que de uma forma, mais ou menos explícita, exaltam a bravura americana e o orgulho de fazer parte da família do “uncle Sam”. Ela é bandeiras desfraldadas no topo do Empire State Building, ou aqui e ali em local de destaque, ela é a manifestação da superioridade americana sobre terrestres e extraterrestres ou então são quase sempre a última das esperanças da sobrevivência da espécie humana.

Battle: Los Angeles é por isso mais um culminar de uma forte campanha de motivação claramente vocacionado para moralizar uma nação atacada por terroristas, especuladores imobiliários e economistas de Wall Street.

Mas apesar de tudo e tentando abstrair-nos um pouco das motivações escondidas nas entrelinhas do argumento e do orçamento (financiamento directo de entidades militares), Battle: Los Angeles tenta mostrar o lado mais humano dos homens e mulheres que lutarão por nós se algo correr mal... explora os seus medos, as suas dúvidas e as suas díficeis tomadas de decisão quando chega o momento. Mas Liebesman não soube reconhecer os limites da lamechice e muitas vezes cenas em contextos perfeitamente banais descambam de forma surpreendente. Aí nota-se claramente que muitas dessas cenas foram apenas filmadas e construídas com o objectivo de puxar a lágrima aos espectadores, por vezes nota-se a descontextualização e a quebra de ritmo causado por esses retalhos...provocando o tão típico “eye-roll”.

Um dos pontos mais positivos do filme é o trabalho de Aaron Eckhart que quase sozinho, tenta aguentar quase todo o filme com um argumento menos bem conseguido e pouco aprofundado.


A salientar que o desfecho do filme e do resolver de uma situação quase sem solução em apenas um punhado de minutos, apenas recorrendo a facilidades Hollywoodescas...este pormenor final ajuda a destruir o pouco suspense que pudesse ter sido construído até áquele ponto.

Fica portanto o saor amargo de um filme que prometeu tanto e no final deu tão pouco, a quem pulava em casa de cada vez que a equipa de marketing divulgava qualquer tidbit para a web. Não é um filme memorável mas quando visto de espírito aberto, cumpre a sua função mais básica e primordial que é oferecer ao espectador um bom par de horas de entretenimento puro e muitas explosões.

Classificação: 6/10
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