Thursday 27 January 2011

72 Horas



Realizador: Paul Haggis
País de Origem: EUA
Ano de Estreia: 2011


Um filme poderoso, com um homem cercado pelo sistema judicial, pela sociedade e pela vida...
Tudo começa quando a sua mulher, Lara Brennan (Elizabeth Banks), é acusada do homicídio da chefe. Apesar da esmagadora maioria das provas apontarem para ela, John Brennan (Russel Crowe) acredita na inocência da mãe do seu filho...quando tudo o resto falha, quando a esperança morre e à sua volta a duvida lentamente se instala...um plano r um caminho começa a desenhar-se.
Agora tem 72 horas para alargar os seus limites e fronteiras, enquanto pai, enquanto marido e enquanto homem. John tem 72 horas para conseguir bater o sistema e com a sua família recomeçar de novo...

O argumento não é um exemplo de originalidade, nem sequer os temas abordados... mas muitas vezes bons filmes saiem destes “lugares-comuns”, com a capacidade de se afirmarem e marcarem uma posição junto do público.

Paul Haggis, conseguiu de uma forma singular transmitir o desespero em que o protagonista mergulha ao ver todos os recursos, para a libertação da sua esposa recusados, e o frenezim em que entra ao descobrir uma pequena luz ao fundo do túnel.

Um dos pontos mais positivos é todo o trabalho desenvolvido por Russel Crowe, que brilhou com uma interpretação intensa, emocional, conseguindo transmitir toda a carga sentimental do personagem John Brennan. Quanto ao resto do elenco, principalmente a protagonista Elizabeth Banks, não convence com a sua interpretação, falhando completamente o alvo em muitas cenas cruciais... não conseguindo estabelecer qualquer empatia com o público.



O argumento se bem que recorrendo a uma série de “lugares-comuns”, consegue à custa de perspicácia e inteligência dar reviravoltas interessantes e por vezes, um tanto ou quanto inesperadas. Conseguiram transmitir perfeitamente, as contradições de um mero professor de Inglês de um Faculdade Comunitária, quando confrontado com o mundo do crime, e com a necessidade de sobreviver e arranjar o dinheiro necessário para a família sobreviver escondida da sociedade. Russel Crowe conseguiu agarrar o personagem, e transmitir a inocência de alguém disposto a tudo para conseguir atingir o objectivo a que se propôs: a liberdade da mulher, que está condenada à prisão perpétua e que em menos de 72 horas será transferida para uma nova prisão, longe de tudo e todos.

“Tell me where the bullets go.”

Um pensamento assaltou a minha mente ao longo do filme, enquanto assistia à descida do protagonista ao seu próprio inferno, enquanto John Brennan questionava os seus próprios demónios... Park Chan-wook e o seu longo trabalho com esta temática. Será que a mudança de Park de Seul para Hollywood começa a dar os seus frutos?! Será que começaremos agora a ter dificuldade em distinguir o Bem e o Mal e sem saber de forma tão dogmática como até agora onde está essa fronteira que separa os dois?! Será que Hollywood encontrou uma das chaves para fazer filmes marcantes e que captam o público pelas razões certas?


 Nota: Um agradecimento especial à revista TAKE Magazine que através dos seus passatempos me permitiu assistir à antestreia deste filme.

Thursday 20 January 2011

TRON: O Legado



Título Original: TRON: The Legacy
Realizador: Joseph Kosinski
Data de Estreia: 13 de Janeiro de 2011 (Portugal)

Sam Flynn (Garret Hedlund - Eragon), um rebelde de 27 anos, é assombrado pelo misterioso desaparecimento do seu pai, Kevin Flynn (Jeff Bridges), o homem que ficou conhecido como líder mundial na criação de videojogos. Quando Sam investiga uma estranha mensagem enviada do antigo escritório de Flynn - uma mensagem que só poderia ter sido enviada pelo seu pai - ele é atirado para um mundo digital, o mesmo para onde Flynn foi arrastado há 20 anos. Com a ajuda de Quorra (Olivia Wilde – House MD), pai e filho vão embarcar numa derradeira jornada de vida ou morte através de um universo visualmente assombroso e colossal e um implacável vilão que vai fazer tudo para impedi-los de escapar.

28 anos após um filme que revolucionou a forma de fazer filmes e impulsionou a animação computorizada. Enquanto uma legião de fãs de TRON aguardou expectantemente por uma sequela que desse continuidade ao trabalho genial e revolucionário de Liesberger. A Disney trabalhava afincadamente para dar continuidade ao sonho, do então, jovem realizador, apresentando uma novela gráfica introdutória à sequela TRON: The Legacy e tudo isto envolto numa campanha publicitária galáctica. Uma questão se coloca: terá tudo valido a pena?

E a resposta de uma fã acérrima de TRON é sim... se bem que as altíssimas expectativas criadas em torno desta sequela, fazem dos espectadores desta sequela eternos insatisfeitos...

A escolha de se fazer uma sequela em vez do tão mais fácil remake, foi sem dúvida a mais acertada. O argumento de Edward Kitsis e Adam Horowitz, é antes de tudo um profunda homenagem ao trabalho original de Liesberger, tentando aprofundar um pouco mais as convulsões de um mundo digital que se pretende perfeito, imaculado e sem erros ou fórmulas inesperadas. Existem mesmo cenas recriadas linha a linha, nos cenários originais/recriados de 1982(Ver artigo), e que para os amantes de TRON são uma autêntica delícia... O único problema de um argumento tão interligado e enraizado na produção anterior é mesmo o risco de os novos fãs se perderem no mundo digital e não serem cativados pelo carisma de TRON - para isso ajuda a quase inexistência de versões do filme original disponíveis para aquisição, por aqueles que desejam revisitar ou mesmo conhecer a obra-prima que inspirou TRON: O Legado.

Um dos pontos menos bem conseguidos do filme foi mesmo a falta de carisma do protagonista Garret Hedlund, que apesar de uma prestação interessante não conseguiu cativar a audiência. Talvez pela incapacidade de transmitir qualquer sentimento ou de não construir qualquer ligação empática com o personagem, pois já em trabalhos anteriores este foi o ponto em que todas as críticas convergiram (p.e. Eragon). Mas o trabalho de Olivia Wilde (estreante nas longas metragens) e Jeff Bridges (é preciso mesmo dizer?) a dobrar, colmatam um pouco esta fraqueza de Hedlund. Olivia Wilde brilhou no papel do programa Quorra, mostrando o lado ingénuo, inocente e leal de um personagem desprovido de sentimentos humanos podendo apenas recorrer à lógica dos números e equações matemáticas.

Já Jeff Bridges teve uma prestação pouco homogénea, empenhando-se profundamente na criação do personagem virtual CLU, levando um pouco menos a sério o personagem que encarnara 28 anos antes. Mesmo assim, Jeff Bridges deu prova do porquê de ser considerado um dos poucos actores multifacetados, capaz de encarnar qualquer personagem (dos mais sérios aos mais cómicos), adaptar-se a qualquer tecnologia (seja ela velha ou revolucionariamente futurista) e mesmo assim fazer um trabalho interessante.

A aplicação/utilização da técnica 3D em TRON: O Legado foi francamente conservadora, ficando-se por efeitos de profundidade do campo de visão, nos Jogos da Arena e Corridas de Lightcycles. Se esta produção funcionava na velhinha 2D: até funcionava mas as cenas em que o 3D efectivamente é utilizado com todas as capacidades da tecnologia a funcionar em nome do entretenimento, não teriam o impacto que tiveram com o 3D (p.e. Os Jogos dentro do sistema e acima de tudo as corridas de lightcycles, que agora são disputadas em cenários multilayer com mudanças de gravidade). A minha sincera opinião é que uma tecnologia que tanto tem a oferecer às audiências está a ser banalizada e muitas vezes é utilizada para inflacionar resultados de bilheteira. Assim o público começa a tornar-se céptico e renitente em aderir a produções futuras... Um conselho: oferta de escolha quanto 3D e 2D, e limitar esta tecnologia para produções que realmente a utilizem...

Quanto à Banda Sonora, idealizada, composta e interpretada pelos die-hard fãs de TRON: Daft Punk (entrando mesmo no filme como DJ's no Bar “End of Line”). Nota-se claramente a paixão da dupla francesa pelo ambiente do filme. É também de salientar o facto de terem confirmado a sua colaboração ainda na fase de pré-produção, mesmo antes dos castings terem sido realizados. Quando ainda os personagens eram protótipos idealizados já tinham músicas compostas para cada um deles, ajudando depois no próprio trabalho de cada um dos actores.

Durante o filme, e principalmente durante as cenas finais, enquanto observava o deslizar dos créditos na tela, fiquei com a sensação que estávamos perante a introdução a uma qualquer coisa, espero que esteja enganada... A banalização de TRON seria como um crime quebrando todo o encanto do conceito e transformando tudo em mais uma série de sequelas medianas sem carisma e ensosas...


Saturday 15 January 2011

Mr and Mrs Incredible



País de Origem: Hong Kong

Uma pérola vinda do Oriente, uma comédia romântica com superheróis, como podemos ter algo apontar nesta novíssima produção de Peter Chan.

Há superheróis apaixonados, um vilão empenhado em destruir o planeta, moscas e esquilos falantes, é preciso dizer mais?

O amor não é suposto ser coisa fácil – especialmente para os superheróis. O Capitão Gazer (Louis Koo) apaixona-se por Red, também conhecida por Aroma Woman (Sandra Ng). Cansados do seu agitado estilo de vida, decidem retirar-se para uma pequena e isolada aldeia.
Cinco anos passados, Gazer e Red têm uma vida pacata e feliz, mas um dia um Oficial anuncia um Torneio de Artes Marciais a ser realizado na sua aldeia. Centenas de mestres de Kung Fu e milhares de fanáticos chegam acorrem à pacata aldeia para o Torneio...aí começam os problemas!

Priest - Novo Trailer


O novo filme protagonizado por Paul Bettany, “Priest” já tem uma data de estreia prevista, 13 de Maio e foi divulgado o primeiro trailer.

O lendário “Warrior Priest” sobrevivente da última Guerra Vampírica, vive agora em anonimato por entre outros humanos numa cidade humana murada governada pela Igreja. Quando a sua sobrinha é raptada por um grupo de vampiros, Priest quebra os seus votos, dando início a uma perseguição para a conseguir encontrar antes que seja transformada num vampiro.
Priest, um Sheriff (namorado da sua sobrinha) e uma Warrior Priestess juntam-se numa luta contra o tempo...

Depois de uma série de fracassos de bilheteira, será que o “over the top” em Priest convence?


Tuesday 11 January 2011

XVI Festa do Livro



5 a 30 Janeiro na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda
 
A Festa do Livro, um dos certames anuais mais aguardados pelos bibliófilos da região Norte, inaugura dia 5 de Janeiro, pelas 13 horas, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, aquela que é a sua 16:ª edição. Até 30 de Janeiro, o público pode ali encontrar mais de 15 mil títulos, de 150 editoras nacionais e estrangeiras, a preços desde 80 cêntimos (€0,80).
Continuando a tradição característica deste evento (anteriormente realizado no Mercado Ferreira Borges), a organização disponibiliza cerca de 400 mil exemplares, entre best-sellers, Romance, Ficção-Científica, História, Ciência, Arquitectura, Fotografia, etc, a preços de saldo, que oscilam entre oitenta cêntimos e dez euros. Para os jovens pode mesmo encontrar-se uma oferta especial de literatura infantil e juvenil, incluindo muitos dos títulos integrados no Plano Nacional de Leitura.
Organizada pela editora Calendário de Letras, a Festa do Livro traz mais novidades este ano. “Para além de trazer uma maior quantidade de livros, fizemos um esforço suplementar para apresentar livros que vão ser colocados pela primeira vez no mercado de saldo, o que torna este evento bastante atractivo”.
 
A XVI Festa do Livro decorre entre 5 e 30 de Janeiro, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, e abre diariamente, de segunda-feira a domingo, das 13h às 20h.
A entrada é livre.

Fonte: http://www.viva-porto.pt

Monday 10 January 2011

Game of Thrones - Novas Imagens



A tão esperada série da HBO, 'Game of Thrones', já tem data marcada para a estreia: 17 Abril de 2011. Agora que já podemos programar bem as nossas noites dedicadas à adaptação televisiva do trabalho de George R.R. Martin, a HBO divulgou mais um conjunto de imagens da série.

Uma coisa posso dizer, o entusiasmo e expectativas quanto a esta série são muitas, e com estas imagens só reforça todo o hype gerado à sua volta.


Fonte: www.makinggameofthrones.com


Friday 7 January 2011

Falling Skies



Falling Skies tem como pano de fundo o mundo caótico depois de um ataque extraterrestres, que deixou a maior parte do planeta Terra em ruínas e na escuridão. Seis meses depois da invasão inicial, um pequeno grupo de sobreviventes agruparam-se nos arredores das maiores cidades, para dar início à difícil tarefa de tomar de reconquistar o nosso planeta.

No centro da acção está Tom Mason (Noah Wyle), um professor de História de Boston cuja família foi desmembrada pelo ataque. A mulher morreu no primeiro ataque, e um dos seus três filhos foi feito prisioneiro. Determinado a reencontrar o seu filho e a garantir a segurança dos seus dois filhos, Tom põe os seus conhecimentos de História Militar em acção como um dos líderes do Movimento de Resistência conhecido como “2nd Mass”, cujo nome foi inspirado na sua localização em Mass, Boston.

O produtor executivo de Falling Skies é Steven Spielberg e o argumentista é Robert Rodat (que foi nomeado por um Óscar pelo seu argumento em “Saving Private Ryan”), que uma vez mais se juntam para mais uma história sobre a luta de uma família em tempo de guerra, tentando contra tudo e todos manterem-se unidos.

A estreia está prevista para Junho de 2011, no canal TNT.

Trailer



Fonte: http://www.tnt.tv/series/fallingskies/

Webcomic: http://www.tnt.tv/series/fallingskies/webcomic/

Thursday 6 January 2011

O Legado de TRON


Título Original: Tron
Realizador: Steven Liesberger
País de Origem: EUA
Data Estreia: 16 Dezembro 1982 (Portugal)


O pirata informático Kevin Flynn (Jeff Bridges) está desesperado para provar que os videojogos que têm sido um sucesso da ENCOM, foram escritos e concebidos por ele. Esses jogos foram-lhe roubados por um colega de trabalho, Dillinger(David Warner), que é agora o Presidente Executivo dessa mesma companhia.
Os esforços de Flynn, de recuperar o seu trabalho, saiem sempre gorados devido à acção de um programa de vigilância megalomaníaco chamado “Master Control Program” (MCP).

Um dia Flynn é apanhado no mundo virtual pelo MCP, que corta todos os acessos remotos às informações que o pirata informático pretende, e a única forma de lhes aceder é piratear directamente o gigantesco servidor da ENCOM.

Com a ajuda de um laser experimental, o MCP transporta Kevin Flynn para o mundo virtual, para um mundo tirânico, em que jogos de vida e morte são disputados entre os programas “infectados” pelo “Master Control Program” e os poucos programas resistentes que ainda obedecem aos seus Utilizadores (Users)...

Flynn e o programa de segurança independente, Tron (Bruce Boxleitner), juntam forças e tentam acabar com a tirania do MCP e descobrir a prova que Dillinger é uma fraude...

Won't that be grand? All the computers and the programs will start thinking and the people will stop.


E porque estámos a menos de uma semana da estreia em Portugal, da tão esperada sequela “TRON: The Legacy”, revisitámos o filme original que originou um verdadeiro exército de seguidores e inspirou uma série de artistas(entre eles os Daft Punk, que compuseram e interpretaram toda a Banda Sonora da sequela) e empreendedores das novas tecnologias (entre eles John Lasseter, o Presidente da Pixar Studios).
Ao ver TRON, não nos podemos esquecer, que é claramente um produto do seu tempo, e que apesar de 28 anos volvidos desde a sua estreia, o filme ainda surpreende com os seus efeitos especiais e é estranhamente intemporal, e se algumas das suas cenas nos parecem estranhamente familiares, é porque muitos dos filmes de ficção-científica de sucesso dos últimos anos, foram beber alguma da sua inspiração às linhas de código de TRON. E que devido ao imenso atraso sofrido durante a pós-produção, TRON teve que competir nas salas de cinema com Total Recall, Star Wars e outros grandes filmes que hoje são lendas, por causa disso TRON passou quase despercebido e os lucros obtidos com eles foram modestos, tendo em conta o investimento de cerca de 20 milhões de dólares...
Um dos pontos menos positivos do filme, é claramente o argumento, que apesar de algumas ideias inovadoras, peca pela falta de integridade, pela falta de homogeneidade e pauta-se por vezes com a profunda confusão de qual será efectivamente o objectivo primordial de Flynn. Mas mesmo assim, não deixa de ser um argumento revolucionário, original e que levou a própria tecnologia de fazer filme a alargar fronteiras e horizontes.
Um dos pontos interessantes de TRON é vermos Jeff Bridges com menos 30 anos e constatar que mesmo no início da carreira muitos dos elementos que hoje são trademark (humor, maneirismos e mesmo talento) já estão ali e que apesar de se notar claramente alguma insegurança em algumas cenas - lembro aqui, uma vez mais, que a maioria das técnicas de filmagem e de representação foram desenvolvidas e testadas para e neste filme. Por exemplo a maioria das cenas live action (que juntam cenas CGI com os actores) foram captadas a preto e branco e posteriormente coloridas com o auxílio de técnicas fotográficas e rotoscópicas.
Estávamos no início dos anos 80, e a tecnologia disponível para a equipa de Liesberger era ainda muito rudimentar e os computadores a que tinham acesso só produziam imagens estáticas, não tendo ainda a capacidade de sozinhos produzirem sequências de frames com movimento, por isso, as coordenadas do posicionamento de cada frame animado por computador tiveram de ser introduzidas manualmente (600 frames/4 segundos, o filme tem cerca de 20 minutos deste tipo de animação), aumentando exponencialmente os custos da pós-produção e atrasando a estreia do filme vários meses.
Esta produção marcou a indústria do cinema porque, tanto as audiências como os produtores viram que se podia fazer um filme com apenas computadores e que com a tecnologia apropriada podiam atingir resultados impossíveis de conseguir com as convencionais câmaras de filmar e filme de celulóide, abrindo novas portas e novos caminhos para argumentos que de outra forma teriam de ficar na gaveta ou ter apenas adaptações medíocres sem os efeitos realmente merecidos.
O design de TRON ficou a cargo de três designers conceituados, destacando-se dois; o francês Jean Giraud (mais conhecido por Moebius), que ficou encarregue da maior parte dos cenários e dos fatos e Sid Mead, ficou encarregue do design de todos os veículos do filme (foi também o responsável pela maior parte do design por detrás de Blade Runner). Mesmo trinta anos volvidos, muitas das cenas saídas das cabeças criativas de TRON, continuam a inspirar gerações de realizadores, argumentistas e designers.
O quase estreante Steven Liesberger surpreendeu tudo e todos com TRON e deixou certamente a sua marca na história do cinema, como o percursor de filmes animados e retocados por computador, e o programa MAGI - que retocou/realizou/ajudou a concretizar a maioria das cenas CGI – o génio electrónico que originou os programas utilizados pelos estúdios de cinema um pouco por todo o mundo...
TRON foi nomeado para dois Óscares em 1983 ( Sonografia e Guarda-Roupa) e arrecadou um Saturn Award para o Guarda-Roupa e foi nomeado para os Saturn Awards na categorias de Melhor Filme de Animação e Melhor filme de Ficção-Científica.

Factos Interessantes:
O Código de cores utilizado no filme foi alterado a meio da produção, mas devido aos custos astronómicos de cada cena, nada do que já havia sido filmado foi alterado. No início os programas controlados pelos “Users” (utilizadores) eram amarelos, passando a ser azuis; e os programas controlados pelo MCP eram azuis, passando a vermelhos.
Esse pormenor dificulta um pouco a compreensão de algumas cenas, confundindo um pouco o espectador. (p.e. A coloração original foi mantida na maioria dos programas tanque, e na primeira cena em que o programa CLU aparece, os seus circuitos são amarelos.)

Classificação:  9/10
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