Monday 30 December 2013

Balanço 2013



O ano de 2013 foi um ano recheado, foi um pouco menos turbulento que os 2/3 anos anteriores mas mesmo assim é um ano marcante para mim.

A nível pessoal foi um ano cheio de altos e baixos: foi o ano em que como muitos portugueses conheci a realidade do desemprego, foi o ano em que perdi um membro da minha família e foi também o ano que assistiu o meu regresso às lides académicas.


Em termos de projectos, este ano assistiu ao nascimento da Invicta Imaginária e à organização da sua primeira antologia Winepunk e mesmo no fim do ano surgiu a ideia de um jantar dedicado à escrita, A Noite de Lord Byron. Participei na segunda edição da Euro Steam Con - Porto e uma vez mais trouxemos o Almanaque Steampunk para todos os fãs de Steampunk.




Foi o ano em que finalmente partcipei no projecto fotográfico do Mário Pires, sendo desafiada a escolher um livro favorito e falar um bocadinho dessa escolha, Book Loving Girls:



(Joana Neto Lima)           (Goodreads)

Foi o ano em que a Clockwork Portugal teve o prazer de colaborar com a Saída de Emergência e fazer um pequeno evento em Lisboa (a afluência só confirma a nossa decisão de centrar as nossas actividades no Porto).


Apesar da qualidade e correcção do artigo (fizemos um pequeno jogo a tentar ver em que a jornalista acertou - não foi em muita coisa!), a Clockwork Portugal apareceu na Revista do Correio da Manhã e no programa de Televisão da RTP1 "O Nosso Tempo", essa reportagem sim bem mais acertada e que até conseguiu transmitir o que é afinal o Steampunk em Horário Nobre.


Quanto a filmes e leituras o ano foi igualmente recheado: 
- Cerca de 70 filmes vistos, muitos deles no cinema. Este ano foi o ano da Ficção Científica e tirei a barriguinha de misérias de anos anteriores.

O Filme do ano para mim foi Gravity de Cuáron:

(IMDB)


O filme desilusão foi infelizmente o Hobbit: A Desolação de Smaug:
(IMDB)

- Mais de 80 livros lidos este ano. Voltei com força ao manga, terminando a releitura de Fullmetal Alchemist e Death Note e vou a meio da releitura de Bleach.

A Descoberta do ano foi a saga de Ketty Jay do Chris Wooding:


A desilução do ano foi o Outlander da Diana Gabaldon:

Ao longo deste ano e porque tendemos a esquecer as coisas boas, fiz um pequeno exercício: comprei um frasquinho e lá dentro coloquei todas as coisas boas e positivas que aconteciam na minha família, olho agora para ele e sei que em 2014 ainda mais lembranças boas poderei colocar no frasquinho deste novo ano que se inicia amanhã.


Sunday 10 November 2013

Fórum Fantástico 2013


Chega Novembro e para além do Nanowrimo e do Movember, chega também o Fórum Fantástico. Este ano decorrerá de 15 a 17 de Novembro, no sítio do costume (Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro - Lisboa), e pelo terceiro ano consecutivo lá estarei.

No primeiro ano, fui como visitante, um bocadinho perdida ali no meio de tanta gente, muitos deles com quem falava diariamente; no segundo ano fui como participante, falar da Clockwork Portugal (tive o prazer de partilhar este momento com a Sofia Romualdo, o André Nóbrega e o Rogério Ribeiro), da Euro Steam Con e do primeiro Almanaque Steampunk; este ano serei novamente uma das participantes, uma vez mais falar da "odisseia" que é lançar uma publicação como o Almanaque Steampunk sem qualquer tipo de apoios (uma vez mais na companhia da Sofia Romualdo e do André Nóbrega), organizar a Euro Steam Con, também sem qualquer tipo de apoios e contra a corrente, e do futuro da Clockwork Portugal. Este ano terei ainda uma segunda apresentação (acho que os visitantes do Fórum Fantástico este ano se vão encher de me aturar no Sábado ^-^), desta vez de um projecto pelo qual nutro não menos carinho, a Invicta Imaginária e do que é afinal isto do Winepunk.





Vemo-nos lá! 

Saturday 21 September 2013

Euro Steam Con 2013

Evento no Facebook: Link
Google+: Link
Goodreads: Link

Já lá vai quase um ano desde a primeira Euro Steam Con - Porto, organizada pela Clockwork Portugal e aqui estamos nós a ganhar vapor para mais uma edição da convenção portuense completamente dedicada ao steampunk. Uma vez mais a equipa vaporosa fez de tudo para conseguir editar mais um Almanaque Steampunk (este ano maior e com mais secções, com autores repetentes e novos talentos que prometem dar que falar), ao mesmo tempo conseguiram organizar uma Euro Steam Con que tenta abranger uma maior variedade de meios nos quais o steampunk tem vindo a dar o ar da sua graça (com sessões dedicadas ao cinema, livros, crowdfunding, jogos e muito mais).

Este ano e devido às Eleições a ESC será apenas um dia, no dia 28 de Setembro todos os fãs e curiosos do género steampunk convergem para o Edifício Parnaso.

Programa

11.00 - Abertura - Clockwork Portugal
11.15 - Sessão “Crowdfunding em Steampunk” - Joana Lima e André Nóbrega
11.45 - Sessão “Jogos Steampunk” - Nuno Mendes, Sofia Romualdo, Cláudia Silva e Ricardo Tavares

12.30 - Pausa para almoço

14.30 - Sessão “Romances Steampunk” - Alexandra Rolo e Joana Lima
15.00 - Sessão “Cinema e séries Steampunk” - Nuno Reis (ScifiWorld Portugal) + Rogério Ribeiro
15.30 - Ciclo de Cinema (Aurora + Airlords of Aria + Invention of Love + The Tale of Mr Rêvus)

16.30 - Pausa para chá e convívio

17.30 - Sessão “Rui Alex - Ilustração” - Rui Alex, apresentado por Joana Lima
18.00 - Lançamento do Almanaque 2013 + Sessão de autógrafos com os autores

Lojas:

Oficial: Skypirate Creations
Águas Furtadas + Koollook
Prendinhas da Rosário

Decorrem paralelamente:

- Concurso Cosplay
- Cupcakes e biscoitos da Chá das Cinco
- Nanozine
- Banca de Almanaques
- Demonstração de jogos Steampunk
- Exposição da BD e trabalhos do Rui Alex

Há de tudo para todos e tal como no ano passado o ambiente será do melhor trocar ideias e conhecer fãs do género.
Já confirmaram a vossa presença? Espero ver-vos por lá ;)

Thursday 4 July 2013

Bilhete de Cinema à antiga



Já há algum tempo que este post vinha a tomar forma na minha cabeça, de cada vez que ia ao cinema e recebia o meu bilhete pensava no bons velhos tempos em que os bilhetes de cinema eram recordações de tardes bem passadas sozinha ou na companhia de amigos. Quando ir ao cinema era uma coisa super especial (porque ainda dependia dos meus pais e das finanças deles), guardava os bilhetinhos e por trás escrevinhava a companhia para essa sessão. Hoje são das melhores recordações que guardo com muito carinho.

Quando vi o post no Cineblog - Por um Bilhete de Cinema Digno e decidi-me a partilhar a minha opinião também.

Os bilhetes até pelo menos 2003/2004 eram impressos num papel cartonado, idêntico ao papel dos bilhetes para concertos e à entrada da sala eram rasgados pelo picotado, a impressão térmica leva cerca de uma década até começar a desvanecer (sei isso porque o bilhete "apagado" foi a minha chave de entrada para o filme Star Trek a passar no cinema em 1999 e só a contra-luz consigo ver a informação).



Quando apareceram estes novos bilhetes, a vontade de os guardar como recordação desapareceu e durante uns tempos perdi mesmo o interesse em os guardar. São feios, enormes e parecem talões de compras ou de multibanco que já quase automatizamos amarfanhar e deitar fora no próximo caixote do lixo com que nos cruzarmos.


Entretanto há uns anos que recuperei o meu hábito de guardar os bilhetes e como diz o autor do post, a informação no bilhete desaparece em muito pouco tempo se não fôr devidamente protegido da luz.

Por isso junto-me ao J.B.Martins do Cineblog:
Se estamos a pagar por algo cuja única recordação física é um pedaço de papel, o mínimo que poderiam fazer era dar alguma dignidade a esse pedaço de papel.
Os espetadores de cinema deveriam ser mais do que um código de barras.

Saturday 22 June 2013

Gantz - Live-action (Parte I)


Título Original: Gantz
Director: Shinsuke Sato
País de Origem: Japão
Ano de Estreia: 2011

Sinopse:

O estudante universitário Kei Kurono (Ninomiya Kazunari) reconhece o amigo de infância Kato Masaru (Matsuyama Ken'ichi) enquanto este tenta ajudar um homem que caiu na linha do metro. Quando Kato vê o amigo na plataforma de embarque, Kurono sente-se compelido a ajudar, o comboio aproxima-se e não irá parar naquela estação...


Juntos tiram o homem da linha mas não têm tempo de também eles se porem em segurança, e juntos vêm a aproximar-se o comboio que lhes irá tirar a vida... Quando abrem os olhos os dois encontram-se num apartamento vazio, na sala desse apartamento apenas existe uma grande esfera negra e pessoas que como eles deveriam estar mortas.

A esfera no apartamento é Gantz, a sua missão: coordenar as pessoas dentro do apartamento em missões de vida e de morte para exterminar extraterrestres que se escondem na Terra.


Pessoas normais de todas as idades, são obrigadas a lutar contra criaturas estranhas, usando armas futuristas e fatos que lhes conferem capacidades sobre-humanas.

Comentário:
Gantz foi baseado no manga com o mesmo nome, escrito por Hiroya Oku (os seus 37 volumes venderam mais de 175 milhões de cópias um pouco por todo o mundo) e há muito que os fãs esperavam peas adaptações live-action.

Um pequeno aviso à navegação: eu sou imensamente parcial quanto a Gantz. É dos meus manga favoritos e que tive também a oportunidade de acompanhar em real time e desde o início. You've been warned. :)

Começo por dizer que estas adaptações de Gantz para o grande ecrã, encabeçam a lista dos melhores live-action de sempre. Respeitam a história (fazendo os necessários ajustes para que funcione no tempo reduzido dos filmes e visualmente no grande ecrã) e o vibe da história original. Quase toda a acção é durante a noite ou então durante o pôr-do-sol, usando e abusando dos tons escuros e sufocantes. O feel do manga e também nestes live-action mimetiza de forma perfeita a situação dos escolhidos por Gantz, são reféns da grande esfera negra naquela sala num apartamento de Tóquio e nada podem fazer, a não ser lutar e conseguir 100 pontos... ou morrer a tentar.

O manga de 37 volumes foi publicado entre os anos 2000 e 2013 (o último capítulo de Gantz foi publicado no passado dia 20 de Junho), é um dos mangas mais vendido dos últimos anos e em 2008 foi considerado o melhor seinen do ano juntamente com Black Lagoon (outro dos meus favoritos).

O primeiro filme de Gantz estreou em Janeiro de 2011 e a partir do momento em que ouvi os nomes dos actores que encabeçavam o elenco, senti que estavamos prestes a ver finalmente adaptações competentes desta história, pois com nomes tão sonantes como Matsuyama e Nanomiya a bordo, a equipa não poderia dar-se ao luxo de repetir os erros cometidos nos live-action de Death Note (que irei publicar análise aprofundada mais tarde).

Neste primeiro filme conhecemos Gantz e descobrimos o seu propósito de destruir extraterrestres que se escondem na Terra. Assistimos à morte e regeneração de Kurono e Kato e ficamos a saber as motivações de cada um para sobreviver e lutar.


O mundo de Gantz não é apenas gore, sangue, estraterrestres monstruosos e engenhocas futuristas (que com muita pena minha não foram muito diversificadas, os criadores dos filmes ficaram-se pelas armas e pelas espadas), Gantz é acima de tudo uma história sobre pessoas normais, que devido a um acaso do destino foram obrigadas a se adaptar a circunstâncias extraordinárias.


As primeiras batalhas a que assistimos no filme, roçam o patético, em que por vezes dava por mim a querer esbofetear alguém: o alvo está à frente do nosso herói desarmado e parado, porque raio não dispara ele? Porque não reage e fica ali a olhar? A resposta é simples: o que faríamos nós numa situação idêntica, quando deparados com extraterrestres, armas desconhecidas e fatos que parecem saídos de uma convenção de cosplay? Duvido que fossemos capazes de muito melhor...


O orçamento milionário de Gantz possibilitou a recriação de algumas armas e engenhos que vemos no manga de forma extraordinária e fiel aos desenhos originais e com muito detalhe.


A peça principal do equipamento dos escolhidos de Gantz é o fato que além de servir como protecção, também ele pode ser usado como uma arma, pois confere agilidade e força sobre-humana ao utilizador. Tal como as armas, o cuidado com os detalhes é notório e devo dizer que era o que mais temia nas adaptações, pois este fato tinha todo o potencial para "correr mal" ao ser transposto para live-action (casos desastrosos de adaptações começam exactamente por fatos demasiado "costumy", não sendo minimamente credíveis como ferramentas efectivas de defesa/ataque.)

Trailer:


(Continua na próxima semana)

Monday 20 May 2013

Hotaru no Hikari - Season 1




Título Original: ホタルノヒカリ
Actores: Ayase Haruka, Fujiki Naohito e Kato Kazuki
Ano de Estreia: 2007 (NTV)
Nº de Episódios: 10 (c.45min.)


Sinopse:

Hotaru trabalha para uma grande empresa de decoração de interiores, uma típica OL (Office Lady), mas por detrás do trabalho glamorodo de Hotaru a sua vida privada é o completo oposto da imagem que passa fora de casa.

Amemiya Hotaru vive sozinha, e quando não está a trabalhar adora preguiçar de fato de treino na sua casa alugada. Não está minimamente interessada em homens, ou sair, o alpendre da sua casa é o seu mundo... de facto, ela não se interessa por nada, nada que dê muito trabalho. O seu mote é "I'd rather lay around than fool around".



O senhorio de Hotaru é o dono de um bar, e numa noite de copos, ele e Hotaru combinam um contrato de arrendamento "para sempre"... um dia o filho do senhorio sem saber deste acordo e depois de se separar da mulher, decide ir viver para a casa dos pais. Para sua surpresa encontra a casa em caos e no meio desse caos encontra a empregada Hotaru.

Comentário:
Baseado no manga homónimo - Hotaru no Hikari - este drama de 10 episódios leva-nos numa viagem pela vida de Amemyia Hotaru uma jovem mulher com cerca de 20 anos no Japão dos nossos dias.

Antes de mais devo dizer que tenho um especial carinho por esta série. Foi provavelmente das primeiras séries japonesas que vi, algures em 2009 e devo dizer que o amor foi imediato.


A identificação com a personagem principal, Amemyia Hotaru, interpretada por uma das actrizes mais talentosas do Japão, Ayase Haruka (JIN, Ichi) é imediata e duvido que encontre alguma mulher que não se tenha sentido um pouco como Hotaru em alguma fase da sua vida.

Aquando da exibição da série, o êxito foi tal que deu origem a uma segunda temporada exibida em 2010 e no ano passado saiu um filme. Devo relembar que no Japão (e países orientais com produção televisiva deste nível como China e Coreia do Sul) a "ocidental" tradição de infindáveis temporadas não acontece e geralmente as séries têm um número predefinido de episódios e ficam por aí. As histórias são trabalhadas pra um número finito de episódios pré-estipulados o que permite aos espectadores acompanharem histórias do principio ao fim e sem grandes desvios ao plot original.

Hotaru foi das primeiras a voltar para uma segunda temporada.

Um dos pontos fortes desta série é sem dúvida a química e a relação entre Hotaru e o seu chefe, Takano Seiichi (interpretado por Fujiki Naohito).




O terceiro vértice deste triângulo amoroso, Teshima Makoto (interpretado por Kato Kazuki) faz com que Hotaru finalmente tenha motivação para se destacar por entre a equipa do seu departamento e tente conquistar o recém-chegado Makoto. Aqui uma pequena nota, quanto à inexperiência do actor escolhido para ser o interesse amoroso da protagonista, a inexpressividade de Kazuki impede a criação de qualquer empatia com o personagem. Fica o after-thought, se esta postura/atitude é ou não intencional.
A forma insinuada e discreta como a relação entre Takano e Hotaru se desenvolve, é O ponto forte da série, foi das coisas que mais me tocou e que ainda hoje me faz voltar à série. A força que os dois transmitem um ao outro de forma inconsciente apesar das constantes discussões por causa do caos e da desarrumação de Hotaru.

Com a ajuda de Takano, a protagonista deixa para trás uma vida de himono-onna (himono é o nome que se dá ao peixe seco e onna é mulher em japonês) e passa a ser uma rapariga admirável que compete pelo homem que ama.





Na minha opinião, o sucesso de Hotaru reside 1º na relação e química entre os protagonistas; 2º no retrato da vida de uma OL, admirável e composta sem espaço para serem elas mesmas devido às pressões sociais e ao estereótipo da mulher perfeita dentro e fora de casa que ainda hoje os japoneses cultivam. Hotaru no Hikari mostra que uma mulher competente no seu emprego pode usar fato de treino e relaxar em casa, bebendo directamente da lata a sua cerveja favorita.

Apesar do humor e da forma um pouco leviana como é abordada a temática, Hotaru no Hikari não deixa de ser uma forma inteligente de crítica à forma como a sociedade japonesa espera que uma rapariga se comporte e apresente.

Uma história escrita por uma mulher, sobre uma mulher e para mulheres...

Classificação: 9,5/10

Friday 3 May 2013

Jin - Season 1




Título Original: JIN-仁-
País de Origem: Japão
Ano de Estreia: 2009 (TBS)
Actores: Osawa Takao, Ayase Haruka, Nakatani Miki
Nº de Episódios: 11 (c. 45 min.)

Sinopse:
 
A história segue o neurocirurgião Minakata Jin, que passou os últimos dois anos em angústia, pelo falhanço da sua cirurgia à noiva, deixando-a num estado vegetativo. Um dia, enquanto Jin persegue um doente que tenta fugir do hospital, cai e quando acorda descobre que viajou para o ano 1862, no final da era Edo. Um samurai ataca-o, mas um jovem chamado Tachibana Kyotaro sava-o da morte certa.

Durante a luta o jovem sofre um ferimento na cabeça e Jin vê-se obrigado a salvar a vida dele, apesar das limitações que encontra a nível tecnológico e da oposição da mãe de Kyotaro que desconfia da medicina que Jin pratica. Mas a irmã do jovem samurai fica impressionada com Jin e mesmo contra  a vontade da mãe, torna-se assistente e seguidora do médico que uma noite apareceu com o irmão, e pratica uma forma fascinante de medicina.


Entretanto, Jin não desiste de tentar encontrar uma forma de regressar ao presente, para junto da sua noiva Miki...

Comentário:



Baseado no manga homónimo - JIN - este drama de 11 episódios leva-nos numa viagem pelo Japão, cerca 1862, no fim da Era Edo e no início do Bakumatsu. 

Osawa Takao (Goemon, Ichi) é Minakata Jin, um neurocirurgião a tentar aprender a viver sem a noiva, que devido a uma operação que o próprio orientou ficou em coma. Num golpe do destino, Jin é transportado do ano 2009 até à Edo (antigo nome de Tóquio) de 1862, aí usando os seus conhecimentos médicos salva um jovem samurai que lhe dá abrigo como sinal de gratidão.

A irmã desse samurai, Tachibana Saki (interpretada por Ayase Haruka - Ichi, Hotaru no Hikari) torna-se o seu braço direito e juntos transformam a medicina japonesa...


Um dos pontos positivos desta série é sem dúvida a química entre os protagonistas. Osawa e Ayase haviam já trabalhado juntos em Ichi e a química entre os dois dá uma nota emocional e de âncora ao viajante temporal Jin, que apesar de ainda tentar com as alterações que faz no passado aumentar as hipóteses de sucesso no tratamento da sua noiva em coma, lentamente converge para Saki ficando, mesmo de form inconsciente ligado a ela. 


Alterando o destino de Saki, também o destino de Jin é alterado. Regressar ao seu tempo deixa de ser um motivo de tensão e lágrimas e aceita o que lhe aconteceu, cumprindo o juramento de Hipócrates (criando penincilina antes do tempo, travando um surto de cólera e ajuda a combater a sífilis com tratamentos modernos usando o que dispõe) e vive no meio de personagens históricas como Sakamoto Ryoma de quem se torna amigo.

De uma forma inteligente e emotiva acompanhamos as dúvidas eticas e morais de um médico preso numa época em que a medicina é ainda muito rudimentar e muitos morrem de doenças e ferimentos que facilmente podem ser tratados pela medicina moderna. Jin deve ou não intervir e alterar destinos de pessoas que deveriam morrer naquele momento?






 Não dou a pontuação máxima (apesar de Jin ter sido a série do ano, arrecadando prémios para melhor actor e actriz principal, melhor actor secundário e melhor série de drama, entre outros), porque os primeiros episódios se focam em demasia os procedimentos médicos, tornando-se um pouco repetitivo e artificial. Jin não pode sair da casa Tachibana sem ninguém sofrer um acidente e ele salvar o dia. À parte disso, que ao fim de 4 episódios está praticamente ultrapassado e a acção passa a focar-se no conflito de Jin trazer para o passado as técnicas da medicina moderna e as relações com os que tanto lutam para o ajudar.

É um drama que aconselho a quem deseja passar um bom bocado numa Edo que já não existe...

Classificação: 8/10

Wednesday 17 April 2013

The Hunger Games: Catching Fire





The Odds are NEVER in our favor.

E aqui está o primeiro trailer do Catching Fire que estreará em Novembro por cá...
Mal posso esperar por ver como adaptaram o segundo livro da saga de Suzanne Collins.

Thursday 11 April 2013

Call to Arms: Almanaque Steampunk 2013!



Depois do sucesso da edição do ano anterior, este ano uma vez mais a Clockwork Portugal irá organizar o Almanaque Steampunk 2013. A equipa vaporosa contra-ataca :)

Por isso se abriu a presente campanha de submissões que irá durar até dia 15 de Julho (inclusive), uma vez mais se pede aos interessados que contribuam com os seus trabalhos para juntos podermos uma vez mais criar algo unicamente vaporoso.

Regulamento com os detalhes todos necessários para as submissões --> Link 


Todos a participar e lembrem-se, nem só de contos vive um Almanaque...

Monday 4 March 2013

Book Loving Girls





Há uns meses atrás ainda no meio da tempestade que foi participar na Euro Steam Con, fui convidada a participar num projecto fotográfico do Sr Retorta (também conhecido por Mário Pires).


Ao fim de algumas peripécias, inerentes da geografia nacional e do facto de Lisboa e Porto não serem exactamente vizinhas, lá consegui um tempinho para as fotografias e para reflectir também um bocadinho no meu livro favorito.


(Joana Neto Lima)          (Goodreads)

"Com ele aprendi que o maior poder que temos, é o livre arbítrio… a absoluta liberdade de escolher o caminho que queremos seguir. Bem e Mal é apenas o que cada um faz com o seu poder… "


Foi uma experiência interessante e surpreendeu-me a facilidade com que o meu livro favorito me saltou para os braços... foi só abrir a porta da estante e sem pensar peguei no Silmarillion. Visitem os links para lerem o pequeno texto completo que acompanha as fotografias e descobrirem porquê.

É um projecto interessante sobre leitoras mais ou menos anónimas... é curioso passear pelas entradas do Book Loving Girls, ver os diferentes livros e os porquês de serem tão marcantes para as mulheres que os escolheram.
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