Tuesday 31 January 2012

Sherlock Holmes: A Game of Shadows

(IMDB)

Data de Estreia: 5 de Janeiro de 2012
País de Origem: USA
Realizador: Guy Ritchie

Sinopse:
Após ter derrotado Lord Henry Blackwood, Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é confrontado com um novo desafio que envolve o maléfico Professor Moriarty (Jared Harris), um homem dotado de um intelecto soberbo que pretende dominar o mundo. Watson (Jude Law) vai assistir Sherlock Holmes neste seu novo desafio mas também vai tentar salvar a sua relação com Mary Morstan (Kelly Reilly).

Comentário:
Ora bem, por onde começar?! Sherlock Holmes é, como posso colocar?! Over the top, é isso!

Não é um filme muito dado a profundas análises, pois é o que é: um filme de entretenimento e nota-se bem o prazer que toda a equipa teve em o produzir.

É um filme de puro entretenimento, com uma banda sonora espantosa da autoria do prodigioso Hans Zimmer. Nota-se claramente uma maior exploração do bromance (claramente alguém da equipa seguiu a ebulição das redes sociais como twitter, tumblr e afins com a relação de Holmes e Watson) e um maior aprofundamento dos protagonistas.

Este segundo Sherlock Holmes deixa algumas questões em aberto para uma possível continuação e conclusão de uma trilogia dedicado ao personagem de Sir Arthur Conan Doyle. Acho que agora tudo depende dos resultados de bilheteira.

A relação de Holmes e Moriarty foi muito bem explorada, apesar das liberdades de argumento que se tomaram quanto aos personagens originais de Conan Doyle, a relação simbiótica e antagónica dos dois adversários foi exemplarmente transposta no filme de Guy Ritchie.

Por vezes o over the top foi demasiado, e a excessiva repetição do slow motion ou das cenas de acção cansaram um pouco, mas mesmo assim é um bom filme para descontrair.


Classificação: 7/10

Monday 30 January 2012

Fantasporto 2012


Chega aquela altura do ano em que deixo de dormir em condições e acampo de armas e bagagens no Rivoli.

Chega o Fantasporto... Este ano o cinema muda-se para o Rivoli de 24 de Fevereiro a 3 de Março e já divulgou a programação temporária dos seus auditórios. Visitem a página oficial do Festival para verem a programação em detalhe!

Sunday 29 January 2012

Underwold: Awakening


Título Original: Underworld: Awekening
País de Origem: USA
Ano de Estreia: 2012

Sinopse:
Quando os humanos descobrem a existência de Vampiros e de Lycans, inicia-se uma purga para erradicar ambas as espécies, sendo consideradas doenças contagiosas todos os infectados são imediatamente eliminados. Ambas as raças são forçadas a mergulhar na clandestinidade... Ao fim de 12 anos de cativeiro, Selene escapa e prova que por vezes o melhor é mesmo resistir e lutar!

Comentário:
Aviso à navegação - como já havia referido no meu meme "Guilty Pleasures", esta saga é um dos meus maiores Guilty Pleasures, por isso não se admirem se este comentário for tendencioso :P

O filme passa-se cerca de doze anos depois de Underworld: Evolution. E temos Selene (Kate Beckinsale) de volta e mais letal que nunca!

A heroína Selene é um dos marcos de filmes de vampiros e com este novo filme dá-se claramente origem a uma nova fase do franchise de Underworld (saí da sala de cinema com a sensação que vem aí uma nova trilogia, mas irei estar atenta a qualquer notícia para ver até que ponto estou certa).

Este quarto filme, veio restaurar um pouco a fé dos fãs em Underworld, isto depois do falhanço que foi o terceiro filme (sinceramente ainda não sei muito bem o que se passou ali)... Selene voltou, com mais kill power e vingança. Este filme tem mais explosões, um body count superior que nos dois filmes em que ela entra e acima de tudo um argumento muito mais estruturado, humano (ou vampírico conforme preferirem) em que se pode ver o lado mais emocional e profundo de um personagem que nos filmes anteriores não foi tão explorado. 

Considero Underwold: Awakening um filme mais maduro, mais ponderado (demonstrando o respeito que os realizadores têm pelo universo e pelos personagens que o habitam). Após nem 30 minutos do início do filme, subiu rapidamente para a posição de melhor filme da saga.

A banda sonora da autoria de Marco Beltrami, volta a destacar-se uma vez mais pela positiva. Tanto a score como a banda sonora propriamente dita (com várias contribuições de Renholder) refletem perfeitamente a atmosfera do filme.

Uma vez que tenho um fraquinho por esta saga, decidi arriscar mais uns trocos e ir ver a versão 3D... e que posso dizer?! Uma verdadeira desilusão!! O filme já de si é escuro (apenas continuando a tendência dos filmes anteriores), e como todos sabem os filmes convertidos em 3D na fase de pós-produção tornam-se ainda mais escuros (veja-se o caso do Avatar do Night Syamalan). Esta combinação é fatalmente infeliz neste filme, existiam cenas em que mal se distinguiam elementos importantes no filme. Existem cenas que estão muito bem conseguidas para 3D, de notar a cena do elevador, mas não compensa o dinheiro extra... terei mesmo que ir ver o filme novamente em 2D - isto se o conseguir encontrar em exibição nesse formato. Acho que como consumidor/espectador deveria ter essa hipótese de escolha, pois como já referi anteriormente, há pessoas que toleram mal a tecnologia 3D (eu por exemplo, em cenas 3D com muito movimento provocam-me por vezes sensação de enjoo).


Outra nota: é impressão minha ou os cinemas Lusomundo estão a perder qualidades?! A primeira parte do filme foi vista sem som surround e só depois do intervalo (que existe apenas para vender mais uns quantos baldes de pipocas e refrigerantes!) é que lá se deram ao trabalho de arranjar a coisa! Bolas amigos, pago quase 6 euros para ir ao cinema e nem direito ao básico tenho...

Classificação: 8/10 (não tendo em conta o 3D)

Balanço Leitura Temática - Steampunk


 Nesta minha primeira Leitura Temática dedicada o Steampunk li 10 livros, tenho ainda uns quantos na calha que infelizmente não tive tempo para ler... mas não escapam! (^.~)

Livros lidos:


Heart of Steel, Meljean Brook 5/5
The Iron Duke, Meljean Brook 5/5
Blameless, Gail Carriger - Steampunkness 3/5
Changeless, Gail Carriger - Steampunkness 2/5
Corsets & Clockwork, Trisha Telep - Steampunkeness 4/5
Sapphique, Catherine Fisher - Steampunkeness 3/5
Clockwork Angel, Cassandra Clare - Steampunkeness 4/5
Soulless, Gail Carriger - Steampunkness 1/5
Incarceron, Catherine Fisher - Steampunkness 3/5


De todos os livros que tive a oportunidade de ler neste Outono Steampunk, os da série da Meljean Brook "The Iron Seas" (The Iron Duke e Heart of Steel) foi a que mais me cativou e a que, na minha opinião melhor representa a estética Steampunk.

"Boneshaker" é também um livro muito detalhado, se bem que tenha alguns problemas de ritmo e do avançar da história, mantendo-se muito limitado quanto à tecnologia referida nele (mais para a frente publicarei a minha opinião sobre este livro).

"The Parasol Protectorate", bem que mais posso dizer que melhor descreva estes livros?! Gail Carriger define as suas criações com uma palavra apenas: "silly" e quem sou eu para contradizer o autor, hein?! São realmente os livros mais tolos (silly) que li nos últimos tempos e valem cada cêntimo e minuto investido neles. As gargalhadas que Lord Akeldama, Miss Hisselpenny e Alexia me arrancaram são impagáveis. (^.^)/*

Resumindo, rendi-me claramente à estética steampunk e mesmo depois desta estação temática as minhas estantes irão continuar a receber mais publicações dentro do género... Numa conversa informal aquando da visita à Feira Medieval de Leça do Bailio, no meu grupo de bibliófilos medievais discutíamos qual o próximo género literário a atacar as editoras... concluímos de forma unânime que o steampunk é um dos géneros favoritos para substituir os vampiros! :D E que posso eu fazer, além de poupar para poder desgraçar a minha carteira nos livrinhos que para aí vêm?!

Friday 27 January 2012

Misfits - Estreia


Este Domingo estreia no AXN Black estreia uma das séries que mais me surpreendeu nos últimos anos (tirando uma ou duas que levaram a fazer verdadeiras maratonas! :P ).

Misfits já vai na terceira season em Inglaterra, e já desde 2009 que anda a surpreender gente um pouco por todo o mundo...

Kelly (Lauren Socha), Nathan Young (Robert Sheehan), Curtis Donovan (Nathan Stewart-Jarrett), Alisha (Anthonia Thomas) e Simon Bellamy (Iwan Rheon) têm uma coisa em comum: todos fizeram alguma coisa ilegal e por isso, têm uma pena a cumprir no Centro Comunitário. De repente, uma inesperada tempestade abate-se sobre a cidade e começam a acontecer coisas estranhas. Eles não fazem ideia que cada um acaba de ganhar um poder que não escolheu e que revela a cada um deles as suas inseguranças mais profundas e obscuras. Todos eles vão descobrir que não são os únicos afectados pela tempestade e que outras pessoas também desenvolveram poderes estranhos… 

Um conselho... não percam esta série!! É dark, gory, fantástica, e recheada de talentosos actores!

Thursday 26 January 2012

Booking Through Thursday - Writing or Riveting?

What’s more important: Good writing? Or a good story?
(Of course, a book should have BOTH, but…)


Para mim o mais importante num livro é mesmo uma boa história! Pois por mais lírica e bem escrita que uma história medíocre ou mesmo má esteja ou seja não me consegue cativar...

Se bem que já tive nas mãos livros com histórias com muito potencial, mas que a escrita era tão má que se tornou uma entidade própria que me impedia gozar o livro... Isto tem sido sintomático à medida que os livros de fantasia se têm tornado populares, muitas vezes se opta apenas pela quantidade de publicações em detrimento da qualidade - quer de histórias quer de escrita.

Wednesday 25 January 2012

Do Copyright...


Já rios de tinta foram derramados por causa das novas leis de copyright... milhões de posts foram publicados sobre o tema e eu como parte da web desde que me lembro (cerca de 12 anos para ser quase precisa) não podia deixar de partilhar a minha opinião enquanto user da world wide web e sobretudo enquanto consumidora (por vezes compulsiva) de tudo quanto é filme, série e música.

Não vou filosofar sobre o que pode acontecer, deve acontecer ou aconteceu... este post pretende ser acima de tudo um testemunho pessoal de alguém que cresceu com a massificação da web, com o proliferar dos downloads ilegais e agora vê as liberdades básicas tanto de autores/cantores/criadores como dos próprios consumidores serem violadas e esmagadas por grandes companhias cujo único objectivo é fazer ainda mais lucros... e que de forma obscena, opressiva e prepotente levam a cabo os seus planos sem pensar em mais nada além dos lucros!

Costumo dizer que nasci com um computador no colo, o meu primeiro computador foi um Mac II (sim, sou velha a esse ponto) cujos programas ainda funcionavam a partir das famosas e arcaicas floppy disks (disquettes com o dobro do tamanho daquelas que tinham 1,44 Mb e que demoravam imenso tempo a encher :P). Apenas quando cheguei ao secundário é que tive acesso à internet de forma regular, com os meus pais a instalarem uma ligação RDIS pela sapo e o resto, como se costuma dizer, é história! 

Sou blogger desde 2006, e tenho acompanhado a evolução das comunidades internáuticas com muita atenção... vi gente a fazer dinheiro com os downloads ilegais e a vender gravações manhosas para ganhar uns trocos e comecei a pensar no que se passava à minha volta. 

Desde o primeiro dia que vi os CD's de capas e proveniência manhosa e duvidosa que não concordei nem compactuei com isso, orgulho-me de nunca ter dado dinheiro a essas pessoas que tentaram ganhar dinheiro com o trabalho dos outros! E o único amigo que tentou montar esse negócio levou umas respostas bem tortas e olhares bem homicidas de cada vez que tentava impingir alguma coisa a alguém na minha presença! A sério, porquê vender coisas que estão disponíveis online para qualquer um?! Juro que nunca percebi aquelas mentes retorcidas...

Sim, eu faço downloads ilegais! E digo também que nunca na vida comprei tanto material legítimo na minha vida, basta irem ver o meu quarto, as minhas estantes e a minha conta bancária miserável! 

Claro que quando comecei a fazer este tipo de download, era uma jovem adolescente sem poder de compra, que só muito raramente lá conseguia impingir aos pais, um CD que gostou particularmente ou um filme que viu no computador mas, que até queria a edição XPTO que está à venda numa ou noutra loja. Mas mal comecei a trabalhar, a ter o meu próprio rendimento, foi o descalabro total!!

Eu sou mega fã de séries asiáticas, de filmes do outro lado do mundo e que nunca teria descoberto, nem conhecido não fossem os temíveis downloads ilegais! E agora anos depois de ter visto essas séries, vou à Amazon e todos os meses encomendo uma caixinha com goodies (geralmente uma série e um ou outro filme)... e dia não é dia em que não babe em frente à minha estante! :D~~

A desculpa esfarrapada e desfazada da realidade que quem faz downloads não adquire os conteúdos depois de forma legal, tendo em conta a minha experiência pessoal e dos meus amigos, conhecidos e familiares é, se me permitem meus senhores, RUBBISH!


Pure and simple bullshit, gentleman!

Como a imagem dos Suicide Bunnies demonstra, estas leis que as grandes corporações tanto lutam por aprovar e aplicar, são apenas uma forma elaborada de suicídio. Pois estas leis que eles pretendem aprovar são muito bonitas para artistas e labels grandes, mas lixa, trama e condena os pequeninos. Pois ao eliminar os sites de partilha, corta a circulação de informação e os consumidores deixam de ter capacidade de conhecer, explorar e apreciar algo diferente que se fossem a comprar para experimentar pensariam duas vezes e optariam por conteúdos conhecidos e mais mainstream.

Tuesday 24 January 2012

Guilty Pleasure (3)

Ora bem, aqui estou eu com mais uma confissão. Desta vez decidi abordar um dos meus guilty pleasures mais exóticos... *rufo de tambores*

K-Drama aka Dramas Coreanos


Vários são os factores que me fazem adorar k-drama:
  • Homens bonitos e charmosos (apesar de me dizerem que é preciso um gene para apreciar/gostar de homens asiáticos - diga-se já que sou portadora de tal gene e é dominante! :P)
  • Triângulos, Quadrados e Hexágonos amorosos de tal forma retorcidos que raramente sabemos de que lado ficar
  • Argumentos que usam e abusam de estereótipos, roçando muitas vezes o registo de contos de fadas passados na Coreia
  • Muitos deles são verdadeiros tearjerker (I'm Sorry, I love you - é mítico neste ponto, é que é de chorar desde os créditos iniciais *limpa lagrimazinha só de se lembrar da canção cantada pelo So Ji-sub*)

Um dos planos para este ano de 2012 é partilhar convosco mais séries saídinhas da Península Coreana. Uma das coisas que sempre me deixou imensa pena é o facto de não ter a oportunidade de ver estas séries em algum canal sintonizável de forma legal no território nacional! E sim, acreditem (pois eu acompanho a evolução destas produções desde 2005/2006 e assisti ao exponencial aumento da qualidade, empenho e orçamento de uma indústria que ainda tem muito para dar!) que vale a pena cada lágrima derramada, cada soluço e cada gargalhada!!

E vocês? Que guilty pleasures ainda escondem nos vossos armários?

Monday 23 January 2012

In My Mailbox (7)

Ora bem este In My Mailbox, vai bem recheadinho... :D Resultado das limpezas de stock da época e claro, resultado de quase dois meses de enncomendas do Book Depository que se foram acumulando e eu sem vos ir mostrando as novidades das estantes cá do sítio! :)

Resultados do "assalto" à Festa do Livro na Fundação Cupertino de Miranda. Com menos de €25 trouxe estes livritos todos e ainda um livro de arte conceptual do Star Wars.

Resultado ao ataque da Loja do Jornal:

Friday 20 January 2012

The Girl With the Dragon Tattoo

(IMDB)
 
Título Original: The Girl with the Dragon Tattoo
Realizador: David Fincher
País de Origem: USA, Suécia, UK, Alemanha
Ano de Estreia: 2012

Sinopse
A adaptação do romance sueco de Stieg Larsson, segue a vida do jornalista desacreditado, Mikael Blomkvist (Daniel Craig), enquanto ele investiga o caso do desaparecimento, há já 40 anos, da sobrinha de um milionário. Mikael encontra na hacker punk Lisbeth Salander (Rooney Mara), a assistente ideal para o ajudar. Mas à medida que vão descobrindo novas pistas, Blomkvist and Salander desenterram um mal muito mais profundo do que alguma vez imaginaram...

Comentário
Antes de mais, tenho que dizer que ainda não tive a oportunidade de ler os livros todos da trilogia de Stieg Larsson (apenas tive tempo para ler parte do primeiro), mas fiz questão de ver as adaptações suecas dos livros. Sabia portanto o que esperar do filme de Fincher ao entrar na sala de cinema ontem à noite...

Gostei particularmente da forma mais humana como os personagens foram abordados na adaptação de Fincher, nota-se um maior cuidado de abordar as relações humanas, as falhas, as tragédias que afectam os protagonistas. 

A Lisbeth Salander de Rooney Mara, passa mais facilmente a mensagem de fragilidade por baixo de um exterior ameaçador que Noomi Rapace. São as duas um bom complemento para se perceber melhor a dimensão deste personagem, mas Mara conseguiu mostrar melhor a verdadeira essência de Lisbeth. (vou tentar não falar muito da adaptação sueca aqui pois pretendo fazer um comentário à parte para ela). Só esperava era ver um pouco mais do passado de Lisbeth, mas acredito que o próximo realizador saberá certamente como nos apresentar a essa parte da vida de uma das personagens femininas mais marcantes da última década em ficção!

Daniel Craig foi brilhante que juntamente com o resto do elenco, conseguiram reproduzir o ambiente e as personalidades nórdicas dos personagens que povoam a obra de Stieg Larsson (quem já esteve na Suécia ou num país nórdico percebe o que quero dizer).

A Banda Sonora a cargo de Trent Raznor (que também compôs a premiada banda sonora do filme "The Social Network") é brilhante na melancolia que imprime ao filme. É tão orgânica que raramente nos distrai do filme e dos detalhes que fazem toda a diferença para compreender o fio condutor das vidas conturbadas que ficamos a conhecer de forma tão profunda no decurso do filme. É daquelas bandas sonoras que se a tentarmos ouvir sem ver o filme, sem ver os sons ligados à acção, às cenas, não faz qualquer sentido... mas após sair da sala de cinema, tentar ouvir as composições de Raznor é algo bastante perturbador e completamente diferente...

Posso afirmar que David Fincher conseguiu fugir à tentação de fazer um remake dos filmes suecos, conseguiu com sucesso dar uma nova dimensão à história de "The Girl With the Dragon Tattoo", não se sobrepondo aos filmes que já existiam. Alguém que já viu a trilogia cinematográfica nórdica, pode ir ver esta adaptação e esperar novos elementos e  uma abordagem diferente à matéria prima de Stieg Larsson...

Claramente um filme a não perder, uma trilogia a acompanhar com expectativa e um argumento incompatível com estômagos fracos...


Classificação: 10/10

Thursday 19 January 2012

Booking Through Thursday - Skipping

Do you skip ahead in a book? Do you feel badly about it when you do?


Hmmm saltar páginas não salto...mas por vezes nos romances de moças e moços de cabelos ao vento nas capas, leio algumas das partes mais chatas um pouco na diagonal só para chegar às partes interessantes! :)

Por vezes sinto-me um tanto culpada por passar essas partes sem especial atenção ao trabalho do autor, mas depois chego às partes que queria e esqueço logo tudo...

Tuesday 17 January 2012

A Trilogia da Vingança de Park Chan-wook

No ano em que se assinala uma década da estreia do primeiro filme de uma das Trilogias mais marcantes do cinema (e também uma das mais premiadas!), recupero um dos artigos que mais gozo me deu escrever...

Sympathy for Mr Vengeance - 2002



Bem-vindos à vida de Ryu (Sin Ha-gyoon – Thirst, No Mercy for the Rude), um jovem surdo, e a sua irmã, que precisa urgentemente de um rim. O patrão de Ryu, Park (Song Kang-ho – The Host, Thirst), acaba de o despedir e ele não consegue pagar a operação, por isso e juntamente com a namorada (Bae Doona – Air Doll, The Host), criam um plano para raptar a filha de Park. Mas as coisas correm horrivelmente mal, e a partir daí um ciclo imparável de morte e vingança começa....

Revenge Was Never This Sweet

O primeiro filme da Trilogia trata de Justiça. Ao longo do filme o espectador é incapaz de se desligar do sofrimento dos personagens principais: do pai desesperado por encontrar e punir os criminosos que lhe raptaram a filha e do irmão surdo despedido no preciso momento em que a irmã necessita de um transplante vital de um rim.

As interpretações geniais de Song Kang-ho e Sin Ha-gyoon (ao longo da carreira de Park, estes dois actores aparecem recorrentemente, sendo mesmo considerados “musas” para o trabalho do realizador, da mesma forma que Johnny Depp está para Tim Burton), são geniais e são sem dúvida o ponto mais alto de todo o filme, fazendo o espectador viver todo os percalços e sentir genuinamente a ambiguidade do argumento, ficando dividido entre as lutas dos dois protagonistas.

Se por um lado é injusto o despedimento de Ryu por Park, impedindo-o de pagar a operação da irmã, também é injusto o rapto da filha de Park.

Depois de ver este filme fica connosco uma incómoda pergunta: Até onde éramos capazes de ir por vingança, para vingar as pessoas que amámos?


Oldboy - 2003



Um homem vulgar é raptado e preso numa cela durante 15 anos sem qualquer explicação. Entretanto, é libertado, dão-lhe dinheiro, um telemóvel e roupas caras. Enquanto tenta encontrar uma explicação para o seu imprisionamento e conseguir a sua vingança, ele rapidamente descobre que o seu captor tem ainda planos para ele, mas esse último plano, será o culminar de 15 anos de sofrimento e não se pode voltar atrás.

15 years of imprisonment, five days of vengeance

Numa noite chuvosa, em que um homem alcoolizado (Choi Min-sik) é detido pela polícia por distúrbios, na noite a sua única filha faz anos, o seu melhor amigo paga-lhe a fiança e liberta-o. Mas durante uma chamada numa cabine telefónica, Oh Dae-Su desaparece sem deixar rasto...

Assim começa um dos filmes mais marcantes da década...

A partir do manga japonês homónimo – publicado de 1996 a 1998, em 8 volumes – veio a inspiração para a criação de toda a trama tecida em torno do personagem Oh Dae-su. Depois foi só juntar a prodigiosa mente de Park Chan-Wook, que neste segundo filme da Trilogia, não desilude e presenteia o espectador com cenas poderosas e marcantes, aliadas ao choque de vontades, moralidades e a sempre chocante capacidade e inclinação do ser humano em corromper, subverter e destruir tudo em seu redor.

Dos filmes que compõem a Trilogia da Vingança, “Old Boy” foi de longe o mais premiado, com prémios arrecadados um pouco por todo o mundo, sendo aclamado pela crítica como um dos melhores filmes dos últimos anos, mostrando o Homem tal como é, sem pretenciosismos, nem psicologia barata...


Sympathy for Lady Vengeance – 2005



Após uma pena de 13 anos pelo rapto e assassínio de um menino de 8 anos, a jovem Lee Guem-ja (Lee Young-ae – Joint Security Area, Fun Movie), procura vingança sobre o homem que realmente cometeu o crime pelo qual foi acusada. Com a ajuda das antigas companheiras de cela, Geum-ja procura redenção através da vingança. Mas será que vingança trás consigo a paz que Geum-ja tanto deseja?

Lee Geum-Ja, have mercy on us...

Este é o capítulo de encerramento da Trilogia da Vingança, e depois deste filme sentimos, claramente, o fechar de um ciclo.

Este filme trata de redenção, justiça e como chegar até elas...

A libertação de Lee Geum-Ja, dá início a um elaborado plano de vingança, contra o verdadeiro culpado do crime pelo qual foi condenada...

Uma vez mais, Park Chan-wook, presenteia-nos com uma história ambígua, neste filme ao contrário dos dois anteriores, o espectador não quer sequer imaginar estar em alguma das situações criadas por Park.

São situações de tal forma limite, situações que dilatam e deformam a escala de valores, que só mesmo quando confrontados com elas é que se seria capaz de entender a magnitude dos actos de vingança de Geum-Ja.

Neste filme, assistimos ao discreto regresso de alguns de alguns actores dos dois filmes anteriores (Song Kang-Ho, Choi Min-sik e Sin Ha-gyoon), em pequenos papéis secundários, ficando a sensação de continuidade e de fecho de um ciclo com gSympathy for Lady Vengeanceh.

Após a estreia estrondosa nos cinemas deste filme, Park Chan-Wook, editou uma nova versão que apenas foi exibida em alguns cinemas da Coreia do Sul, “Lady Vengeance – Fade to black and white version”. Tal como o nome indica, o filme começa em full technicolor e de forma gradual vai “perdendo” as cores, chegando ao final completamente a preto e branco.




A Trilogia da Vingança de Park faz parte da lista restrita dos filmes obrigatórios a ver, que retratam de forma inteligente, sem cair em pretenciosismos a verdadeira essência do que é ser Humano, do que somos capazes de fazer quando confrontados com situações limite, em que não podemos escapar, apoiados às falsas moralidades impostas pelas pseudo-sociedades humanas, que se esquecem que não somos criaturas lineares mas altamente complexas, que regra geral fogem à suposta “normalidade”.

Park Chan-wook é tão genuíno como o seu trabalho, e esta Trilogia é sem dúvida uma raridade, pois é bastante complicado ver coerência em trabalhos desta complexidade e filmados em alturas diferentes da vida das equipas envolvidas.

O mais curioso é mesmo, o facto que nenhum dos filmes que constituem a Trilogia de Park Chan-Wook, ter sido pensado e produzido como parte integrante de uma Trilogia, mas sim como produções independentes. Posteriormente, e rendendo-se à forma como o público se referia ao seu trabalho, Park adoptou essa classificação, tornando-a oficial. É um raro exemplo de uma Trilogia que não o era até tudo estar pronto e exibido, e que só depois aquando dos lançamentos em DVD de cada um dos filmes, é que os três apareceram oficialmente ligados...

Qualquer espectador mais atento consegue identificar facilmente o fio condutor destas três produções: a condição humana e a sua natureza intrínseca sempre como pano de fundo e o quão longe, mesmo o homem mais vulgar e desinteressante é capaz de ir para conseguir vingança e redenção. Temos também uma série de cameos (presenças não creditadas) de vários actores dos três filmes, em cada um dos outros, interligando profundamente e de forma indelével as três histórias.

Se me pedissem para descrever cada um dos filmes da Trilogia da Vingança de Park, usando apenas e somente uma palavra, sem sombra de qualquer dúvida que seriam: Justiça, Vingança e Redenção.

Para quem gosta de bom cinema, com argumentos originais e espantosas interpretações...


Friday 13 January 2012

Once Upon a Time - Estreia

(IMDB)

País de Origem: USA
Ano de Estreia: 2011
Canal de TV: ABC (Portugal - AXN)
De: Adam Horowitz, Edward Kitsis


Estreia hoje no AXN da TV por cabo, uma das séries que mais deu que falar nos últimos meses de 2011... O facto desta série estrear numa Sexta-Feira 13 tem o seu quê de engraçado ;)

Sinopse
A vida de Emma Swan foi tudo menos um conto de fadas. Aos 28 anos, é uma pessoa solitária que, ao ser abandonada quando ainda era uma bebé, se viu obrigada a cuidar dela própria. Mas tudo muda quando um dia Henry, o filho que deu para adopção, a encontra.

Henry está desesperado por ajudar a sua mãe biológica e pensa que esta é a filha perdida da Branca de Neve e do Príncipe Encantado. Apesar de soar estranho, Henry acredita que "Storybrooke", a vila de Nova Inglaterra onde vive, é realmente parte de uma maldição lançada pela Rainha Má, que congelou os personagens de contos de fadas na vida moderna, fazendo com que não se lembrem das suas origens. (AXN)

*squeee* Já desde o ano passado que andava tudo a falar maravilhas desta série. E agora estreia hoje no AXN... Gosto de ver que os canais por cabo começam a acompanhar com menos delay as novidades e estreias que tanto sucesso fazem por esse mundo fora! 

Logo à noite estarei colada ao ecrã, para finalmente entrar no mundo de Once Upon a Time...


Thursday 12 January 2012

Booking Through Thursday - Interview, Part 2

Ohhh bolas o entrevistado desta vez sou eu :O Mas eu não sou pessoa de virar costas a um desafio!! Aqui vai nada...
 (se o Tolkien tem direito a foto, também tenho não é verdade?)

But enough about interviewing other people. It’s time I interviewed YOU.
1. What’s your favorite time of day to read?
Prefiro ler à noite, mas quando estou de férias adoro ir ler para perto de uma janela com muita luz e preguiçar o dia todo com um bom livro.
2. Do you read during breakfast? (Assuming you eat breakfast.)
Hmmm, sim eu tomo pequeno-almoço! ;) E por vezes quando não estou demasiado ensonada ou tenho tempo para comer com tempo, aproveito para ler uma ou duas páginas...
3. What’s your favorite breakfast food? (Noting that breakfast foods can be eaten any time of day.)
Ora bem o meu pequeno almoço normalmente é um café e um pãozito com manteiga, mas quando estou em casa adoro fazer torradas e beber um sumo de laranja. Por vezes arranjo coisas terríveis, cheias de açúcar... ao Sábado é o desterro, como um belo pastel de chila caseiro com o meu café! :D~~~
4. How many hours a day would you say you read?
Durante a semana de trabalho leio cerca de 2/3 horas, mas de férias nem consigo contabilizar as horas, pois passo praticamente o meu tempo livre todo a ler!
5. Do you read more or less now than you did, say, 10 years ago?
Decididamente muito mais, pois agora que conheço o Book Depository e os livros baratinhos tenho possibilidade de ler muito mais livros! Claro que tendo agora o kindle, nem se fala da quantidade de livros que devoro... este ano espero chegar à meta dos 100!
6. Do you consider yourself a speed reader?
Não, mas pelos vistos acho que sou! :P Mas a minha velocidade depende muito do livro que estou a ler claro! ;) Se calhar no ano anterior li mais livros porque realmente a guilty literature é mais facilmente devorável! :P

7. If you could have any superpower, what would it be?
Invisibilidade! Adorava ter a capacidade de ser invisível! :) A não ser que a magia esteja livre e possa ser meu!! *.*
8. Do you carry a book with you everywhere you go?
789 para ser precisa :P
9. What KIND of book?
Todo o tipo de livros! :P Antes do kindle a selecção dos livros era feita tendo em conta a decência (ou falta dela) nas capas dos livros! ;)

10. How old were you when you got your first library card?
10 anos, mas nunca fui muito de requisitar livros! ;)
11. What’s the oldest book you have in your collection? (Oldest physical copy? Longest in the collection? Oldest copyright?)
Uma segunda edição dos Diário de Bordo de Charles Darwin, que adquiri num alfarrabista em Russel Street, Londres! É daquelas pérolas que mantenho com todo o carinho! *.*

12. Do you read in bed?
Hell Yeah! É dos poisos mais versáteis para um leitor e podemos sempre manter-nos quentinhos no Inverno. :D
13. Do you write in your books?
Apenas a data em que os recebi, o local da compra, o preço e claro o meu nome! Nos livros mais "preciosos" utilizo post-it com essa informação colados no lado de dentro da capa.

14. If you had one piece of advice to a new reader, what would it be?
RUN, foge que isto da bibliofilia é o FIM! Nem planos de resgate nos valem... HIHIHI
15. What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?
Hmmm nesta acho que ainda não pensei muito nisso. Mas é uma questão de pôr as engrenagens a funcionar claro! ;)

Wednesday 11 January 2012

Festa do Livro - Fundação Cupertino de Miranda

A Festa do Livro realiza-se entre 6 e 29 Janeiro, das 13h00 às 20h00.


A XVII Festa do Livro, um dos certames anuais da cidade do Porto mais aguardados pelos bibliófilos da Região Norte, apresenta a maior oferta de livros em saldo até ao dia 29 de Janeiro, na Fundação António Cupertino de Miranda. De 6 a 29 de Janeiro o público pode encontrar cerca de 400 mil livros a preços desde €1.

São mais de 20 mil títulos , de 150 editoras nacionais e estrangeiras, grande parte dos quais tem, neste certame , um desconto superior a 50%, por serem livros com mais de 18 meses e, por isso, não abrangidos pela lei do preço-fixo. (texto da Fundação)

Ora bem, o ano passado fui lá apenas um Domingo de Tarde e foi uma tragédia grega! Fiz algumas compras interessantes, como o "Animalário Universal"... é um bom local para começar a desgraceira bibliófila low cost deste ano 2012. Estas Festas do Livro, na minha opinião compensam bem mais que as badaladas Feiras do Livro, pois têm muitos livros descontinuados e a muito baixo preço. Verdadeiras pechinchas!

Monday 9 January 2012

Novos Autores

E mais uma colaboração! Este ano de 2012, começa bem e promete muitas e muitas trocas de ideias... 

Este pequeno texto foi elaborado para integrar a nova rúbrica do blog "A Casa do Alfaiate" chamada Assuntos de Escrita que conta com a colaboração de um blogger diferente, todos os meses, para reflectir sobre este ou aquele assunto relacionado com a escrita. 
A rúbica teve início com um texto da tchetcha do "Ler e Reflectir" sobre As Redes Sociais como Meio de Aproximação


Texto originalmente publicado no blog "A Casa do Alfaiate" :

"Antes de mais agradeço à Olinda do blog "A Casa do Alfaiate" pelo simpático convite para escrever sobre como descubro novos autores, e como os seleciono por entre as centenas de estreantes que todos os anos publicam.

Como conheço novos autores?
Irei falar da minha experiência como leitora que adora conhecer novos autores, novos estilos de escrita e novos mundos.
Geralmente conheço novos autores através de plataformas sociais como o Goodreads ou o twitter, mais recentemente fiquei a conhecer as antologias e livros escritos a várias mãos (Deep Kiss of Winter ou O Código D'Avintes).

Goodreads
A plataforma social para os amantes de livros, é a minha fonte de excelência para conhecer novos autores e novas séries. Há relativamente pouco tempo o Goodreads apresentou aos seus utilizadores uma nova funcionalidade, Recomendations. A partir das "estantes" de cada um faz recomendações de livros que possam ser interessantes tendo em conta as nossas selecções.
As listas da Listopia são também uma boa forma para encontrar livros que foram agrupados por temas, interesses e tudo o que possamos imaginas, pelos próprios utilizadores.

Temos também os grupos de utilizadores que se organizam e promovem encontros para espalhar a bibliofilia! ;)

Twitter
Já tenho conta no twitter há pouco mais de dois anos. À medida que fui construindo a minha rede, conforme os meus interesses, fui conhecendo também outros bibliófilos e nas nossas tuittices diárias vamos comentando leituras, lançamentos e autores...contaminando-nos mutuamente com este ou aquele bichinho literário. Exemplo disso foi a leitura temática neste Outono, dedicada à estética Steampunk.

Antologias
Só muito recentemente é que comecei a ler antologias, comecei pela antologia steampunk "Corsets & Clockwork". Já havia lido alguns livros livros escritos por dois ou mais autores, mas só quando comecei a comprar livros em inglês em sites fora de Portugal é que comecei a ter noção da importância que as antologias têm em países como os EUA.
Em Portugal só nos últimos anos é que pudemos assistir à publicação de algumas antologias que apostam em autores novos e pouco conhecidos do público.
Devo dizer que ADORO antologias. A seguir ao Goodreads (que cada vez mais se torna na minha rede social favorita) é mesmo a minha fonte de novos autores.
Como escolho as antologias a comprar? A primeira antologia que comprei foi mesmo pela temática, queria um outono steampunk e "Corsets & Clockwork" pareceu uma boa aposta. Aí fiquei a conhecer a escrita de Maria V. Snyder, já há muito que andava para ler alguma coisa dela e depois de ler o conto dela, pouco tempo passou até ter o Poison Study em casa.
Regra geral quando escolho uma antologia, procuro por temática e que que inclua um autor que conheça e goste  (pois assim tenho uma melhor ideia dos temas abordados e fico com alguma ideia do que esperar dos restantes contos, posso estar a ser injusta mas por vezes um autor muito conhecido ao ser incluído nesta ou naquela colectânea faz logo subir a minha curiosidade, e faz logo subir uns pontos de curiosidade e expectativa).

Ler um novo autor, é uma aventura... por vezes mesmo um salto de fé para o leitor! Mas ler é isso mesmo, é partir à descoberta, correr riscos, navegar por entre tudo o que se publica e fazer escolhas... E neste maravilhoso mundo da web em que tudo está ligado, em permanente comunicação, nós bibliófilos temos que aproveitar as ferramentas deste novo mundo e pô-las ao serviço desta nossa paixão!"

Friday 6 January 2012

Booking Through Thursday - Interview, Part 1

If you could sit down and interview anyone, who would it be?
And, what would you ask them?

 
A primeira pessoa que me vem à mente é J.R.R.Tolkien.

Se pudesse ter a oportunidade de falar com ele (sim, eu sei que o senhor já faleceu há uma data de anos), uma das perguntas que lhe faria era o que achava do impacto que a obra dele teve na cultura. Perguntava também se quando publicou pela primeira vez o Hobbit, alguma vez lhe passou pela cabeça o culto que as suas palavras iriam dar origem.
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